Agora é a minha vez de pedir desculpa pela demora na resposta... infelizmente, e como tu bem disseste, nem sempre podemos viver nos sonhos e ilusões (muitas vezes, obrigações e rotinas bem mais "reais" puxam-nos sem vontade).
Li e reli a tua carta, e não descobri que te ocupa o tempo... terei eu falhado em ler nas entrelinhas? ou terás tu querido manter em segredo? a ver vamos. Quanto ao teu desânimo em relação ao que te rodeia, também eu passo muitas vezes por essa sensação: construímos castelos que nos parecem bem verdadeiros e exequíveis, e por vezes eles vêm com "falhas na construção" (naturais da sua idade... ou infligidas por alguém?). Se calhar o meu aparente vigor e optimismo deve-se a não ter ainda enfrentado todos os obstáculos; tu pareces ter já deparado com alguns – os suficientes para deixares de acreditar na tua missão? Espero bem que assim não seja!
Quando, na minha última missiva, falei em te "criar" não pretendi de forma alguma iniciar uma qualquer construção de personagem alheia, sem pedir autorização. Quero sim, ao invés, que tu me contes a tua representação... Quero criar-te enquanto minha interlocutora (e vice-versa), criar-te como pessoa com que falo, com quem penso, com quem sonho ilusões (in)atingíveis, e discuto realidades bem mais palpáveis.
Mas ainda bem que deixaste que, pelo menos, o meu barco pudesse largar amarras, para te conhecer melhor... tentarei não "afundar" nesta minha jornada, nem violar qualquer regra náutica que tu me apresentes – tentarei ser o melhor dos marujos (sim, porque para capitão falta-me ainda muito).
Do convés do navio que veleja agora em águas serenas,
R.
Li e reli a tua carta, e não descobri que te ocupa o tempo... terei eu falhado em ler nas entrelinhas? ou terás tu querido manter em segredo? a ver vamos. Quanto ao teu desânimo em relação ao que te rodeia, também eu passo muitas vezes por essa sensação: construímos castelos que nos parecem bem verdadeiros e exequíveis, e por vezes eles vêm com "falhas na construção" (naturais da sua idade... ou infligidas por alguém?). Se calhar o meu aparente vigor e optimismo deve-se a não ter ainda enfrentado todos os obstáculos; tu pareces ter já deparado com alguns – os suficientes para deixares de acreditar na tua missão? Espero bem que assim não seja!
Quando, na minha última missiva, falei em te "criar" não pretendi de forma alguma iniciar uma qualquer construção de personagem alheia, sem pedir autorização. Quero sim, ao invés, que tu me contes a tua representação... Quero criar-te enquanto minha interlocutora (e vice-versa), criar-te como pessoa com que falo, com quem penso, com quem sonho ilusões (in)atingíveis, e discuto realidades bem mais palpáveis.
Mas ainda bem que deixaste que, pelo menos, o meu barco pudesse largar amarras, para te conhecer melhor... tentarei não "afundar" nesta minha jornada, nem violar qualquer regra náutica que tu me apresentes – tentarei ser o melhor dos marujos (sim, porque para capitão falta-me ainda muito).
Do convés do navio que veleja agora em águas serenas,
R.
4 comentários:
bela carta. espero que a resposta venha com perfumados ventos de sul...
onde andas?
Ja tinha lido esta carta no deviant...?
desapareceste. tenho pena.
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