Ups! Acho que me voltei a perder na estrada. Não sei se sou eu que tenho péssimo sentido de orientação, ou então, volta-e-meia, trocam as indicações de lugar. Logo agora, que julgava estar em velocidade de cruzeiro rumo a um destino aguardado, lá voltei novamente a derrapar.
Hoje acordei esquisito. Já de manhã, quando aprumava as minhas asas para o vôo matutino regular, um formigueiro na barriga anunciava mau presságio. Seria apenas fome, pensei eu. Mas, mal havia levantado vôo, logo tudo se precipitou. E daí até ao final deste dia interminável (porque será que os "maus" dias se prolongam indefinidamente, enquanto que muitos dos "bons" parecem diluir-se como ondas em mar agitado?) tudo andou aos repelões. Inseguranças, incertezas, erros inesperados ou provocados - não houve hora sem tremura, momento vivido em serenidade.
E a verdade é que, ultimamente, tenho perdido o norte demasiadas vezes. Eu, que sempre me habituei a fingir ter tudo sob controle. Eu, que nunca esmoreço e nunca me aflijo - aparentemente. A estrada sem sinalização é uma encruzilhada, em que não vislumbro o caminho a tomar. Apetece-me pôr tudo em pause e eclipsar-me nem que seja por breves momentos. Sei que amanhã ou depois retomarei as forças, como sempre faço. Mas hoje sinto-me em baixo. Estou confuso e não sei o que fazer. Eo grande problema é que só eu posso resolver. Mas não sei como...
R.
P.S. mais tarde, já madrugada dentro, o meu espírito acalma. Mais uma vez consigo enquadrar as minhas angústias num conformismo que não me agrada - mas que me permite dormir um pouco. Mais uma vez...
Hoje acordei esquisito. Já de manhã, quando aprumava as minhas asas para o vôo matutino regular, um formigueiro na barriga anunciava mau presságio. Seria apenas fome, pensei eu. Mas, mal havia levantado vôo, logo tudo se precipitou. E daí até ao final deste dia interminável (porque será que os "maus" dias se prolongam indefinidamente, enquanto que muitos dos "bons" parecem diluir-se como ondas em mar agitado?) tudo andou aos repelões. Inseguranças, incertezas, erros inesperados ou provocados - não houve hora sem tremura, momento vivido em serenidade.
E a verdade é que, ultimamente, tenho perdido o norte demasiadas vezes. Eu, que sempre me habituei a fingir ter tudo sob controle. Eu, que nunca esmoreço e nunca me aflijo - aparentemente. A estrada sem sinalização é uma encruzilhada, em que não vislumbro o caminho a tomar. Apetece-me pôr tudo em pause e eclipsar-me nem que seja por breves momentos. Sei que amanhã ou depois retomarei as forças, como sempre faço. Mas hoje sinto-me em baixo. Estou confuso e não sei o que fazer. Eo grande problema é que só eu posso resolver. Mas não sei como...
R.
P.S. mais tarde, já madrugada dentro, o meu espírito acalma. Mais uma vez consigo enquadrar as minhas angústias num conformismo que não me agrada - mas que me permite dormir um pouco. Mais uma vez...
5 comentários:
oiço sempre quando estou bem disposta, acho que é uma excelente maneira de começar o dia.
http://profile.imeem.com/ro-gi/music/UCEKkc9t/move_on_up/
Psiuuu
...estás aí?
Queria dar-te a mão e voar.
Um voo sem destino, sem hora de regresso.
Um voo feito no nosso mundo, no nosso tempo.
Também eu perdi o Norte. Dei uma queda brutal... as asas partiram-se, as feridas estão abertas e não sei se volto voar.
Beijo de alma com saudades
Mel
psiuuu... sim, estou aqui.
sempre estive, à tua espera.
as minhas mãos e as minhas asas estão ao teu dispôr.
sei que perdeste o norte, mas não desistas ainda.
existem outras direcções para onde ir - outras trilhas a descobrir.
as tuas asas são curáveis; posso fazê-lo se me deixares. muitas vezes tive eu de consertar as minhas, dos tombos que dei (vou dando).
junta-te a mim; voemos juntos.
R.
Não sei bem porquê, mas identifico-me com este texto. Ás vezes é assim: parece que ficamos desenquadrados do mundo... Que gradissíssima m@#$%!
Rosa: Curioso, eu também fico extremamente bem disposta com essa música :D Aliás, durante bastante tempo era o meu toque no telemovel, por isso estava quase semrpe a ouvi-la!
sinto-me mal quando perco o rumo... e sinto-me mal quando, sentindo-me melhor, acabo por esquecer e minimizar as mazelas.
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