Amanhã, não será apenas mais um dia. Amanhã, sem marés a interpor-se, estaremos frente-a-frente… estaremos à distância de um abraço ou de um beijo, ou apenas de um cumprimento seco. Que esperar? Poderá a excitação de um primeiro encontro superar toda a cumplicidade criada em tantos outros tidos com o monitor como vela?
Não sei que te direi, que ainda te não tenha dito. Espero não afundar o meu navio, logo agora que o julgava em rota acertada. Se te pareci confiante nas nossas viagens conjuntas, desengana-te!: acabo de esquecer tudo, como um menino-cábula que por não estudar suficiente, tem uma "branca" na hora do exame. Temo que esta nova imagem que terás (verás) de mim não corresponda à que tu já conheces… mas crê que é somente por inabilidade minha, e que quero ser tudo o que imaginaste.
Como seremos daqui para a frente? A nossa viagem tomará nova rota, bem sei – teremos novas cartas de marear, quem sabe mesmo novos barcos. Espero é que não esqueças o mar que nos uniu: é para esse que quero sempre retornar. É nele que consigo espelhar o meu – o nosso – reflexo. Tem sido esse reflexo que me acompanha as noites há… há quanto tempo mesmo? Já não sei. Todo o tempo desapareceu, porque há muito que o deixei de contar… Mas esta nova contagem que me trará?
Amanhã saberei… à hora marcada – no local marcado…
E, no entanto, sinto como se apenas fosse reencontrar alguém que por demais conheço, e com quem partilho inúmeras estórias. Se assim for, tudo será mais fácil. Se não, talvez ganhes (ganhemos) vontade de nos (re)conhecer novamente... quem sabe?
Amanhã finalmente saberei…
R.
Não sei que te direi, que ainda te não tenha dito. Espero não afundar o meu navio, logo agora que o julgava em rota acertada. Se te pareci confiante nas nossas viagens conjuntas, desengana-te!: acabo de esquecer tudo, como um menino-cábula que por não estudar suficiente, tem uma "branca" na hora do exame. Temo que esta nova imagem que terás (verás) de mim não corresponda à que tu já conheces… mas crê que é somente por inabilidade minha, e que quero ser tudo o que imaginaste.
Como seremos daqui para a frente? A nossa viagem tomará nova rota, bem sei – teremos novas cartas de marear, quem sabe mesmo novos barcos. Espero é que não esqueças o mar que nos uniu: é para esse que quero sempre retornar. É nele que consigo espelhar o meu – o nosso – reflexo. Tem sido esse reflexo que me acompanha as noites há… há quanto tempo mesmo? Já não sei. Todo o tempo desapareceu, porque há muito que o deixei de contar… Mas esta nova contagem que me trará?
Amanhã saberei… à hora marcada – no local marcado…
E, no entanto, sinto como se apenas fosse reencontrar alguém que por demais conheço, e com quem partilho inúmeras estórias. Se assim for, tudo será mais fácil. Se não, talvez ganhes (ganhemos) vontade de nos (re)conhecer novamente... quem sabe?
Amanhã finalmente saberei…
R.
2 comentários:
Frente a frente... não sei.
Lado a lado, sempre.
... de costas para a cidade - de frente para o rio
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